Foto: Reprodução
Um adolescente de 16 anos deu entrada em uma unidade de saúde de Feira de Santana com suspeita de mpox, também conhecida como varíola dos macacos. O jovem apresentava lesões extensas na pele, um dos principais sintomas da doença, que levaram à busca imediata por atendimento médico. Além das lesões, o paciente relatou febre, dores musculares e inchaço nos gânglios linfáticos, que são outros sinais característicos da doença.
Diante da gravidade dos sintomas e da suspeita de mpox, o adolescente foi encaminhado para o Hospital Couto Maia, em Salvador, especializado no tratamento de doenças infectocontagiosas. A transferência para um centro especializado é fundamental para garantir o diagnóstico correto e o tratamento adequado, minimizando o risco de agravamento e a propagação da doença.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, o município de Feira de Santana, que enfrentou vários casos de mpox em 2022, tem se preparado para lidar com possíveis novos casos da doença. "A Vigilância Epidemiológica local reforçou que desde o pico de casos em 2022, não houve mais confirmações em 2023, mas em 2024, alguns casos suspeitos estão sendo investigados. A população é orientada a procurar imediatamente as unidades de saúde caso apresentem sintomas semelhantes, para que o diagnóstico seja realizado de forma precoce", informou.
A coordenadora também destacou a importância do diagnóstico precoce, especialmente diante de uma nova variante da mpox, identificada recentemente na República Democrática do Congo, que resultou em mais de 400 mortes. "O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde alertaram para a necessidade de vigilância constante e atendimento rápido para evitar o agravamento dos casos".
Ainda segundo Carlita Correia, as unidades de saúde em Feira de Santana estão equipadas para atender os casos suspeitos, com funcionamento estendido até as 21h, e seguem protocolos rigorosos de atendimento, testagem e monitoramento. "A população é encorajada a procurar atendimento não só para lesões de pele, mas também para outros sintomas associados, como febre alta e dores musculares, para garantir o controle da disseminação da doença", pontuou.
Com: informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Silva
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