Festival de Inverno de São Gonçalo dos Campos chega à 4ª edição com shows e impacto positivo na economia local

Entre os dias 25 e 28 de julho, São Gonçalo dos Campos volta a ser palco de um dos eventos mais esperados do calendário cultural do interior baiano: o Festival de Inverno. Em sua quarta edição, o festival já se consolidou como um importante impulsionador da economia local, além de um espaço democrático de valorização da música e da cultura.

O prefeito Tarcísio Pedreira, idealizador do projeto, destaca que o evento nasceu com o objetivo de movimentar a cidade durante o período de inverno, oferecendo uma alternativa ao turismo tradicional de verão. “ A ideia sempre foi atrair investimentos para São Gonçalo. No verão, muita gente vai para a praia. Mas no inverno, as pessoas procuram um ambiente mais acolhedor, tranquilo, com aquele friozinho. E São Gonçalo tem essa vocação natural, com suas praças arborizadas, arquitetura charmosa e localização privilegiada entre Feira de Santana e Salvador“,  afirma.

O Festival de Inverno integra o projeto “Cidade Jardim Festival”, que começa com a tradicional Cavalgada, passa pelo São João, que este ano reuniu milhares de pessoas na praça e termina com o festival, que coincide com o aniversário de emancipação política da cidade, celebrado em 28 de julho, uma segunda-feira.

O prefeito ressalta que, embora não seja possível mensurar com exatidão os impactos econômicos do evento, o retorno é percebido em diferentes setores. “Das casas que são alugadas à rede hoteleira, dos ambulantes aos restaurantes, todo mundo sente o aquecimento na economia. Até as imobiliárias relatam aumento de procura por imóveis depois do festival. Muita gente vem, se encanta e começa a sonhar em ter uma chácara ou casa aqui. Isso movimenta o comércio, o setor de serviços e fortalece nossa economia regional“, explica.

Por não haver concorrência com outros eventos no período, o Festival de Inverno também atrai público de cidades vizinhas. Segundo Tarcísio, até Feira de Santana se beneficia da movimentação. “Muita gente se hospeda em Feira para vir ao festival. A movimentação ultrapassa os limites do município e gera impacto na economia da região como um todo“,  pontua.

Programação diversificada para todos os públicos

O evento tem como marca registrada a diversidade musical. Para Tarcísio, um festival em praça pública precisa ser democrático e acolher todos os gostos. “Já trouxemos covers do Queen, Beatles, Michael Jackson… É um desafio oferecer atrações para todos: do jovem ao idoso, do arrocha ao reggae, do MPB ao pagode. Cultura é isso, é pluralidade“, destaca o prefeito.

Este ano, a grade inclui atrações regionais como a banda Pagode Quintal da Tia Carla, de Feira de Santana, e nomes nacionais como Teto, artista do trap bastante popular entre os jovens; Jal e Negra Cor, representantes do axé; e o renomado Nando Reis, que completa mais de 40 anos de carreira.

Também integram a programação a banda 80 na Pista, com clássicos do rock dos anos 1980, e o inusitado “Seresta do Rasta”, que mistura reggae com o ritmo das serestas. “O Festival começa na sexta (25) com uma programação mais intimista no coreto, incluindo uma banda que toca músicas famosas de filmes. Seguimos sábado e domingo com os grandes shows na praça, e encerramos na segunda-feira (28), feriado do aniversário da cidade, com Devin Novaes e outras atraçõe“,  detalha Tarcísio.

O prefeito faz um convite especial à população de toda a região. “ Traga sua família, seus amigos. Aqui é um lugar para todos: do neto ao avô. Só não cabe quem quer bagunçar. Quem vem pra somar, será recebido com todo carinho. Não teremos tapete vermelho porque eu não gosto de vermelho (risos), mas pode ter certeza que será uma recepção de braços abertos“, finaliza.

Por: Mayara Nailanne