Foto: Carlos Valadares
A Guarda Mirim de Feira de Santana, um projeto essencial na formação de jovens cidadãos, está atualmente inativa, mas segue viva na memória da comunidade. Criada em 1992, no Instituto de Mariquitéria, a iniciativa tinha como objetivo afastar crianças e adolescentes da criminalidade, oferecendo-lhes educação, disciplina e oportunidades de trabalho. Ao longo dos anos, desempenhou um papel fundamental na vida de muitos jovens, proporcionando alternativas positivas à vulnerabilidade social.
No entanto, desafios como a falta de apoio financeiro impediram sua continuidade. Apesar disso, o sargento Eduardo, responsável pelo projeto, mantém o desejo de retomá-lo e destaca que toda a documentação necessária já está pronta. Enquanto houver forças, ele seguirá buscando meios para reativar a Guarda Mirim.
O idealizador da Guarda Mirim em Maria Quitéria, Sargento Eduardo Chaves, dedica quase 40 anos de sua vida a essa causa. O trabalho que começou com uma simples ideia de ocupar a mente dos jovens com atividades construtivas, hoje, é reconhecido por sua importância na formação de mais de 5 mil jovens ao longo dessas décadas.
Foto: Carlos Valadares
O sargento também observa as mudanças que ocorrem ao longo dos anos. "Agora, vemos uma reforma geral, uma estrutura diferenciada, com mais conforto para os policiais, mais viaturas e mais eficaz. E quem vai se beneficiar com isso é a comunidade. Quem terá mais segurança será a população local", afirma. Segundo ele, o Coronel Lopes também garantiu total apoio à iniciativa. “O grande benefício será para a comunidade do Instituto de Mariquitéria, um dos maiores distritos de Feira de Santana, que contará com mais viaturas, mais policiais e melhores condições para o trabalho da segurança pública.
Como idealizador da Guarda Mirim, o sargento Eduardo registrou a importância do projeto ao longo dos anos. "A Guarda Mirim foi fundamental para ajudar muitas crianças, tirando-as das ruas, levando-as para a escola e até mesmo para o mercado de trabalho. Aos longos 40 anos, formei mais de 5 mil jovens e consegui colocar mais de mil deles no mercado de trabalho",
No entanto, o projeto representa desafios durante uma epidemia, principalmente no que diz respeito à falta de apoio financeiro dos governos municipais e federais. "Sem o apoio necessário, não seria possível manter o projeto sozinho"
Apesar das dificuldades, o prédio da Guarda Mirim ainda está de pé, e o sargento Eduardo mantém o desejo de retomar o trabalho. "Já conversei com o deputado Zé Neto, que me orientou a levar a documentação para tentar reverter a situação. Se tudo estiver certo, podemos reunir a comunidade em uma mesa redonda e, com o apoio necessário, retomar as atividades com os jovens", afirmar
Ele destaca que a documentação já está pronta e, enquanto tiver força, continuará buscando maneiras de manter o projeto vivo. “Quero trazer os jovens de volta para a Guarda Mirim, oferecendo um espaço para atividades produtivas, como o estudo e o trabalho, para que eles se tornem cidadãos do bem e se afastem das drogas”, concluiu.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Nailanne
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