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Maior bombardeio de Israel ao Líbano deixa quase 500 mortos

O primeiro-ministro israelense afirmou em comunicado que seu país não está em guerra com o Líbano, mas sim com o Hezbollah

24/09/2024 06h30 Atualizada há 3 semanas
Por: Carlos Valadares
Foto: divulgação
Foto: divulgação

O último bombardeio de Israel contra alvos do Hezbollah, nesta segunda-feira (23) no Líbano, deixou ao menos 492 mortos, e cerca de 1,6 mil pessoas feridas. Este é o ataque mais letal de Israel contra o Líbano em 18 anos, sendo o e mais mortal ataque aéreo de Israel contra o Líbano em quase um ano da escalada do conflito, segundo o Ministério da Saúde libanês.

Militares israelenses informaram que o ataque teve como alvo mais de 300 integrantes do grupo extremista Hezbollah. O bombardeio foi o maior territorialmente, já conduzido desde o início da troca de agressões entre Israel e libaneses, em quase um ano de conflito.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, o ataque aconteceu após uma alerta das Forças de Defesas de Israel por meio de mensagens de texto e voz. O órgão alertou a população para se afastarem “imediatamente” de supostas posições e depósitos de armas do Hezbollah. 

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou em um comunicado, direcionado ao povo do Líbano, que seu país não está em guerra com eles, mas sim com o Hezbollah.

“Por muito tempo, o Hezbollah tem usado vocês como escudos humanos. Ele colocou foguetes em suas salas de estar e mísseis em suas garagens. Esses foguetes e mísseis são direcionados diretamente para nossas cidades, diretamente para nossos cidadãos”, afirma Netanyahu.

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