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Geral Facções no estado

Werner aposta em especialização para combater facções no estado

Secretário de Segurança Pública aposta em ações de inteligência para desarticular atuação de grupos organizado

22/02/2024 11h03
Por: Carlos Valadares Fonte: A Tarde
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

O secretário de Segurança Pública (SSP-BA), Marcelo Werner, visitou as instalações do Grupo A TARDE, na manhã desta quarta-feira, 21, e concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE e a Rádio A TARDE FM.

Durante as conversas, o chefe da pasta falou sobre as ações  empreendidas pelas forças de segurança para combater o tráfico de drogas, o recorde de público e prisões durante o Carnaval com a utilização da tecnologia do reconhecimento facial e fez importantes revelações sobre temas sensíveis como as apurações sobre a fuga do traficante 'Gel', que conseguiu escapar de um posto policial em plena folia, e o retorno da torcida visitante nos 'BA-VI's, o que ele espera ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano. Confira abaixo a entrevista na íntegra:

A relação entre facções criminosas de outros estados e organizações na Bahia é um problema cada vez mais real. Como a SSP trabalha para combater essa prática?

Temos trabalhado não só no enfrentamento às facções, mas também em ações que permitam alcançar lideranças e investir na descapitalização desses grupos. Ano passado, durante essas ações, nós conseguimos apreender 12 toneladas de drogas, 55 fuzis, desarticulamos 19 laboratórios e alcançamos 33 importantes lideranças para a atuação das facções no nosso estado.

Começamos na mesma toada em 2024. Tanto que fizemos um balanço no primeiro mês do ano, onde divulgamos que já havíamos apreendido mais de 10 fuzis e sete lideranças. Hoje já são 12 fuzis apreendidos em menos de dois meses, seguindo o ritmo que temos implantado no enfrentamento e dando importância especial para a retirada dessas armas de circulação.

Sabemos que as facções são as maiores responsáveis pela violência, seja no combate entre elas, o que foi visto ano passado com a dinâmica da chegada e associação de uma facção grande do Rio de Janeiro com as facções locais, mudando o modo operante desse tipo de organização e criando esse enfrentamento, seja com as forças de segurança ou entre elas.

Então, o que a gente viu nesses últimos dois anos e meio aí foram, diversas viaturas que foram alvejadas no patrulhamento ordinário, policiais que foram feridos a partir do patrulhamento, ataques de facções em determinados bairros que eram dominados por outras facções e nós temos trabalhando cada vez mais nesse combate.

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