A Unidos do Viradouro é a grande campeã do carnaval 2024 do Rio de Janeiro! A Vermelha e Branca de Niterói mostrou as serpentes que são objeto de culto na tradição africana. Em “Arroboboi, Dangbé”, o enredo pedia proteção à grande cobra mítica.
Para diversos sistemas de crenças, como o da nação jeje, o réptil tem poderes de regeneração, vida, transformação e recomeço.
A Viradouro, a última das 12 escolas a desfilar, já na manhã de terça-feira (13), também detalhou as crenças voduns de povos africanos e na força das mulheres da Costa da Mina, uma poderosa irmandade de guerreiras.
Essas guardiãs foram protagonistas do filme “A mulher-rei”, com Viola Davis.
Este é o 3º título da Viradouro, todos no Sambódromo:
Trevas! Luz! A Explosão do Universo (1997)
Viradouro de Alma Lavada (2020)
Arroboboi, Dangbé (2024)
A agremiação do Barreto liderou a apuração de ponta a ponta e, nas notas válidas, gabaritou os quesitos. Terminou com 270 pontos, ou 100% de aproveitamento entre os pontos possíveis. A vice, a Imperatriz Leopoldinense, ficou 7 décimos atrás, com 269,3.
A Viradouro só tirou 3 notas diferentes de 10, todas descartadas, segundo o regulamento: 9,9 em alegorias, 9,9 em mestre-sala e porta-bandeira e 9,9 em enredo.
A Acadêmicos do Grande Rio ficou colada na Viradouro e dividiu a 1ª posição até metade da apuração, mas começou a perder décimos em sequência e terminou em 3º, atrás da Imperatriz.
A Unidos do Porto da Pedra, última colocada, foi rebaixada e disputará a Série Ouro em 2025.
Retornam no Sábado das Campeãs, nessa ordem:
Unidos de Vila Isabel (6º lugar)
Portela (5º lugar)
Acadêmicos do Salgueiro (4º lugar)
Acadêmicos do Grande Rio (3º lugar)
Imperatriz Leopoldinense (vice)
Unidos do Viradouro (campeã)
Como foi o desfile
A comissão de frente chamou a atenção com uma enorme serpente, que surgia entre o balé e deslizava pelo chão da Sapucaí.
O terceiro carro da agremiação, representando a proteção mística e lealdade, foi todo feito com ferro-velho do barracão.
A bateria do Mestre Ciça, que representou a Revolta dos Malês, incluiu o toque em atabaques em suas batidas. Erika Januza desfilou à frente dos ritmistas pelo terceiro ano consecutivo.
A escola iniciou seu desfile ainda na madrugada, usando alegorias que brilhavam no escuro. A outra metade da apresentação foi realizada já com o dia amanhecendo.
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