Policiais Penais apreendem drogas, facas e celulares em revista de pavilhão

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De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinsppeb) na última sexta-feira (25), os Policiais Penais da Colônia Penal de Simões Filho realizaram uma operação de revista geral em um dos pavilhões da unidade.

Na ocasião foram localizadas armas como facas, facões e lâminas cortantes (24 unidades), 30 celulares e quilos de drogas nas celas revistadas, além de balanças de precisão, e oito cadernos com anotações relacionadas ao comércio ilegal de drogas.

O governo do Estado para evitar a continuidade dessas ações pelos criminosos. Haja vista que, sem solucionar a fragilidade do policiamento do entorno dos estabelecimentos penais, todo o trabalho de retirar esses materiais do poder dos custodiados se torna infrutífero. E é importante ressaltar que, das regiões nordeste, norte e centro-oeste do país, a Bahia é o único Estado a não implementar a Polícia Penal e é um dos quatro Estados do país na mesma condição, haja vista que 23 entes da federação já cumpriram o que impõe a Constituição inserindo a Polícia Penal em sua estrutura de segurança pública”, ressalta o presidente do Sinsppeb Reivon Pimentel. Ações de revista das celas. A relação do material que foi apreendido foi informado ao juiz da Vara de Execução Penal e disponibilizado às equipes do setor de inteligência prisional para que sejam analisadas as informações e identificados os custodiados e outros envolvidos responsáveis por essas e outras ações criminosas em curso de 220 presos até fevereiro de 2022.

Por fim, o presidente do SINSPPEB destaca que “ascendeu-se uma esperança de resolução dos graves problemas que acometem o sistema prisional baiano com a designação, pelo governador do Estado, de um policial penal de carreira para responder pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização. Oriundo do chão da fábrica, tal experiência somada aos conhecimentos acadêmicos adquiridos ao longo de muitos anos servirá para responder rapidamente as graves questões sensíveis que tem comprometido a segurança pública do nosso Estado”, finaliza.

Fonte: Ascom