Foram poucas as vezes, na história do Natal Encantado, em que a troca de energia positiva entre as atrações e o público fluiu tão intensamente quanto na noite desta quinta-feira, 18. Eles se complementaram por quase quatro horas.
Plateia e palco interagiram como convém a um evento natalino. O chão da Praça Padre Ovídio respondeu às provocações musicais do palco: cantou a plenos pulmões, dançou, aplaudiu, se emocionou e, com certeza, emocionou.
A banda Renato e Seus Blue Caps, além dos cantores Sandra de Sá e Jorge Vercillo, foram acompanhados por um coro formado por milhares de vozes a cada música apresentada.
As apresentações foram abertas pela sexagenária banda Renato e Seus Blue Caps, que desfilou antigos e inesquecíveis sucessos que embalaram gerações de fãs e continuam levando multidões por onde o grupo se apresenta.
A banda está em sua quarta formação — da original, de 1958, restam apenas Cid Chaves, no vocal, e Darci Velasco, nos teclados. São mestres na arte de animar o público, formado principalmente por sessentões. Eles cantaram, sobretudo, clássicos da Jovem Guarda, movimento musical forte nos anos 1960.
O quarteto apresentou vários clássicos que, mesmo gravados há décadas, ainda encantam quem os ouve. O fundador da banda, Renato Barros, foi homenageado. Outro ex-membro lembrado foi Erasmo Carlos, com a canção "Gatinha Manhosa".
O prefeito José Ronaldo de Carvalho, acompanhado do secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Cristiano Lobo, visitou a banda no camarim. Disse-lhes que era fã e que a apresentação o fez voltar algumas décadas no tempo.
A rainha do soul brasileiro, Sandra de Sá, pegou o público aquecido e pronto para continuar a maratona de dança e interação — e não foi diferente. Dona de um repertório variado e de uma ginga peculiar, a cantora carioca fez jus ao título e se tornou a dona do espetáculo.
Apresentou seus sucessos, e foi belíssima a resposta do público às canções e ao seu discurso, um misto de conselho e conscientização, recebidos com aplausos intensos. Lembrou que os tambores negros e os instrumentos indígenas se fundiram para formar a Música Preta Brasileira, que incorporou ao seu repertório.
Assim como Sandra de Sá, Jorge Vercillo se apresentou pela primeira vez no Natal Encantado — e que apresentação. Mais uma vez, a interação do palco com o chão da praça foi intensa. O público o acompanhou em praticamente todas as músicas.
O cantor e compositor carioca se destaca pelas letras elaboradas e pelos arranjos caprichados, sem perder a essência do popular, já que o público tinha as letras das músicas na ponta da língua. "Demorou, mas finalmente me apresentei nesse festival em Feira", destacou.
Um dos momentos marcantes foi quando chamou o feirense Thiago Aquino para cantar no palco a música 'Final Feliz', um dos maiores singles de sua carreira. "Expressão da música popular. Meu novo amigo", declarou Vercillo.
A noite, sem dúvidas, entrou para a rica história de grandes apresentações do Natal Encantado, que terá grandes shows até domingo.
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