A secretária municipal de Desenvolvimento Social (SEDESO), Gerusa Sampaio, confirmou que o número de pessoas em situação de rua tem crescido em Feira de Santana, mas ressaltou que o fenômeno está sendo acompanhado de perto pela assistência social do município.
Segundo Gerusa, o aumento é reflexo do perfil da cidade, considerada um importante entroncamento regional, o que atrai pessoas de diversas localidades em busca de oportunidades. “Com a chegada do fim do ano, esse movimento tende a crescer. Muitos vêm tentar uma nova vida aqui, mas acabam ficando vulneráveis. Por isso, mantemos uma equipe de abordagem social que atua nas ruas para conscientizar, acolher e, quando possível, encaminhar essas pessoas de volta às suas cidades de origem”, explicou.
A secretária destacou ainda a presença de 21 imigrantes venezuelanos atualmente acolhidos pela Casa de Passagem Municipal. “Eles recebem alimentação e abrigo, mas, por uma questão cultural, costumam ir às ruas pedir ajuda nos semáforos. Estamos tentando orientá-los a não praticar isso, mas faz parte da cultura deles”, comentou.
De acordo com dados da SEDESO, mais de 2.600 pessoas estão cadastradas nos serviços municipais de apoio, como o Centro POP e a Casa de Passagem. O município também já encaminhou parte desse público para o programa Minha Casa, Minha Vida, que passou a destinar 5% das unidades habitacionais a pessoas em situação de rua.
“Nosso objetivo é garantir condições para que essas pessoas tenham dignidade e possam recomeçar. O Centro POP oferece café da manhã, banho e atendimento psicossocial. Além disso, firmamos uma parceria com a Casa do Trabalhador para encaminhar quem deseja voltar ao mercado de trabalho”, afirmou Gerusa.
Para facilitar esse processo, a secretaria também utiliza doações de roupas e calçados para que os beneficiados possam se apresentar adequadamente em entrevistas de emprego. “Muitas vezes, o que falta é apenas uma oportunidade e um pouco de apoio”, ressaltou.
A SEDESO também trabalha de forma integrada com a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Consultório na Rua e dos CAPS, no atendimento a pessoas com dependência química. “Esse trabalho conjunto tem dado resultados muito positivos. O dependente precisa querer o tratamento, mas quando há essa disposição, conseguimos acompanhar e encaminhar para os serviços adequados”, destacou a secretária.
Sobre as dificuldades enfrentadas, Gerusa reconheceu a necessidade de melhorar a estrutura física dos equipamentos sociais. “O prefeito já determinou que busquemos um espaço público mais amplo e adequado para abrigar esses serviços. Queremos oferecer um acolhimento cada vez mais humanizado, com empatia e respeito. Tenho pedido aos servidores que tratem cada pessoa como gostariam de ser tratadas”, concluiu.
A secretária também fez um apelo à população para que colabore com o trabalho da assistência social. “Quando perceberem pessoas em situação de rua, nos notifiquem. Nossa equipe de abordagem vai até o local para oferecer ajuda. Essa parceria com a sociedade é essencial para diminuir esse índice tão grande”, afirmou.
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