Como medida preventiva, a pasta emitiu orientações para unidades da rede privada e para os serviços de urgência e emergência da rede pública, a fim de que estejam atentas a possíveis casos compatíveis com intoxicação. A Sesab determinou ainda que qualquer suspeita seja imediatamente notificada, permitindo rápida análise e adoção de medidas necessárias.
O órgão reforçou que mantém diálogo permanente com o Ministério da Saúde e autoridades sanitárias nacionais para monitorar a situação em outros estados, onde já há registros.
De acordo com o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional), o Brasil registrou, até quarta-feira (1º), 43 notificações de intoxicação por metanol. Destas, 39 ocorreram em São Paulo — sendo 10 confirmadas e 29 em investigação. Outras quatro suspeitas estão em análise em Pernambuco. Uma morte já foi confirmada em São Paulo, enquanto outras sete seguem em investigação — cinco no estado paulista e duas em Pernambuco.
O consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, como gin, vodca e uísque, tem provocado casos graves de internação, perda de visão e óbitos em São Paulo nas últimas semanas. Até agora, seis mortes no estado foram associadas à intoxicação, sendo uma já confirmada por ingestão de bebida adulterada e outras cinco ainda em apuração.
O que é o metanol?
O metanol é um tipo de álcool utilizado na indústria como solvente e em diversos produtos químicos. Apesar de seu uso industrial, é altamente tóxico quando ingerido. No organismo, o fígado o transforma em substâncias nocivas que atacam a medula, o cérebro e o nervo óptico, podendo causar cegueira, coma e até morte. Também há risco de insuficiência pulmonar e renal.
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