Os moradores de Feira de Santana já começaram a se mobilizar diante do anúncio de um novo reajuste no preço do gás de cozinha, que pode chegar a até R$ 5 por botijão. O aumento, que começou a valer oficialmente nesta quarta-feira (11), é resultado do dissídio coletivo anual das distribuidoras e tem impacto em todo o território nacional.
Para entender os reflexos locais, conversamos com Sílvio Lima, proprietário de um tradicional depósito de gás na cidade. Segundo ele, embora o reajuste já esteja em vigor, ainda é possível encontrar o produto com o preço antigo pelo menos até que os estoques atuais se esgotem.“Esse reajuste começou hoje, mas como ainda tenho uma quantidade boa de estoque antigo, o preço será mantido hoje e talvez amanhã. A partir do momento que zerar, já aplico a nova correção, que deve ser entre R$ 4 e R$ 5 por botijão”, explicou Sílvio.
Atualmente, o botijão de gás no local está sendo vendido a R$ 110 à vista, no dinheiro ou Pix. Para quem opta pelo cartão de crédito, há um acréscimo de R$ 5 devido às taxas das operadoras.
Foto: Carlos Valadares
Mesmo sem um anúncio oficial massivo por parte dos órgãos governamentais, a movimentação na portaria do depósito já começou a mudar. Segundo Sílvio, alguns canais de notícias e redes sociais já alertaram a população, o que tem levado os consumidores a se anteciparem.
“Tem gente correndo pra garantir o preço antigo. Quem tem um botijão reserva já está fazendo seu estoquezinho. O movimento já começou a melhorar por conta disso”, afirma.
Sobre o impacto do reajuste nas vendas, o comerciante explica que tudo depende do período do mês e da urgência do consumidor.“Como ainda estamos no início do mês, as vendas não caem tanto. Mas lá pro dia 20, 25, quando o orçamento aperta, aí sim sentimos mais. Só que o gás é item essencial — ninguém fica sem”, comenta.
Diferente dos reajustes nos combustíveis, que muitas vezes têm relação com os preços definidos pela Acelen (responsável pela refinaria de Mataripe), o aumento atual do gás não foi motivado pela empresa.“Esse aumento não tem nada a ver com a Acelen nem com o governo federal diretamente. Ele vem das distribuidoras, como parte do dissídio coletivo anual. É uma correção inflacionária, feita sempre por volta de setembro, com base nas perdas acumuladas do ano”, explica Sílvio.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Nailanne
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