Durante agenda em Feira de Santana nesta segunda-feira (1º), o governador Jerônimo Rodrigues e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, reforçaram a importância da integração entre União, Estado e municípios para ampliar o acesso à moradia e planejar novas soluções de mobilidade urbana.
Jerônimo ressaltou que a política habitacional exige planejamento cuidadoso e responsabilidade compartilhada. “As casas não caem do céu. O presidente Lula garante os recursos, mas cabe ao município organizar a política habitacional, definir os terrenos e planejar o entorno com saneamento, escolas, saúde e segurança. É o município que está na ponta e conhece a realidade”, afirmou.
O governador também destacou a necessidade de garantir segurança nos conjuntos do Minha Casa Minha Vida. Segundo ele, além da construção, é essencial que haja organização condominial e participação dos moradores. “Condomínios bem estruturados têm melhores condições de segurança, limpeza e conservação. Queremos, junto com o governo federal, fortalecer um programa que integre a presença da polícia e o protagonismo da comunidade”, disse.
O ministro Rui Costa reforçou que a nova fase do programa habitacional trouxe mudanças importantes, como a redução do tamanho dos conjuntos para no máximo 350 unidades, evitando problemas de gestão. “Hoje, não autorizamos mais grandes conjuntos de duas ou três mil casas. O limite é de 700 unidades no mesmo entorno, justamente para facilitar a convivência e a segurança”, explicou.
Sobre imóveis desocupados em Feira de Santana, Rui alertou que ainda não há registros formais. “Sempre que venho aqui ouço falar de casas vazias, mas não há formalização na Caixa Econômica. Se o município tiver esse levantamento, precisa encaminhar oficialmente, porque a Caixa pode retomar esses imóveis e entregá-los a famílias que realmente precisam”, afirmou.
Na área de mobilidade, o ministro esclareceu que o projeto do trem ligando Feira de Santana a Salvador ainda está em fase de estudos técnicos e econômicos, sem previsão imediata de recursos. “Nenhum transporte de massa se paga apenas com a tarifa. Seja trem, metrô ou VLT, sempre depende de forte investimento público. Estamos estudando a revitalização da ferrovia que liga Simões Filho a Juazeiro e avaliando o complemento até Águas Claras, em Salvador, mas ainda não há promessa ou anúncio de obra”, explicou.
Rui Costa destacou, porém, que outros investimentos em mobilidade já estão confirmados, como a extensão do VLT em Salvador, que passará da Baixa do Fiscal até o Retiro, e a construção de um túnel de pedestres com esteira rolante ligando a estação do Campo da Pólvora ao Centro Histórico.
Por: Mayara Nailanne
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